Por entre becos e ruas desertas
Onde a luz já não alcança
Corpos são jogados beirando as calçadas
Vozes intrigantes gritam, gemem, pedem, suplicam
Posso ouvi-las, todas elas
Mãos que rogam por piedade
Olhos que pedem a luz
Mas onde está a luz?
Não a vejo. Ninguém a vê
O paraíso é evidente
Mas não o vejo
A brisa é imperceptível
Ouça ! Mais vozes
Muito mais vidas que se vão
Mais escuridão para enfeitar um mundo cheio de lindos disfarces demoníacos .



G. Leone

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