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Mostrando postagens de janeiro, 2012
Ausência mais presente Uma leve brisa do norte Traz o aroma das árvores que se espalha pelo meu rosto Ainda é madrugada, posso contar cada estrela que se estende                                          [por entre o tapete negro da escuridão Ouço ao longe o som leve do riacho, e basta fechar os olhos                                            [para da água sentir o gosto E sobre meu cavalo cor da noite, voando baixo, não deixo                                           [mais do que rastros pelo chão Sigo para o leste Por entre serras que ainda tentam esconder o sol E tenho a sensação que o próprio vento me ajuda a chegar Chamo o alazão, e digo sem palavras que se apresse, pois me sinto só Sonhando, em poder estar novamente de frente àquele olhar Quando avisto a pequena estrada O coração pulsa no ritmo do galope do meu acompanhante Avisto a casa branca, e um pouco adiante, vejo também a cachoeira E sussurro à saudade, minha ausência mais p
Com todas as letras Ser normal? Ah, prefiro a anormalidade das palavras soltas Dos sentidos figurados e da incerteza Gosto de pensamentos loucos De traduzir sentimentos abstratos... Tento entender o inexplicável E dizer em poucas palavras o que se leva eras pra entender Digo o que penso, mesmo que isso não queira dizer nada Ouço o que quero, escrevo cartas, risco poemas Sou louco com todas as letras, de todos os pontos de vista Sou das letras, com certeza Procuro uma saída da sanidade Pois ser louco hoje em dia, é uma dádiva Se comparado à normalidade G.Leone Esse poema, é dedicado ao meu amigo  Lord Andrew.
Tão confuso quanto você Sabe, nem eu sei de mais nada Não entendo nada do que a vida quer dizer Não entendo ao menos o que eu tento dizer Sinto-me tão confuso quanto você Sei que me culpas pela sua tristeza Mas também eu fui vitima de sua destreza Não queria ter me apaixonado Te avisei desde o inicio E novamente fui contrariado Pois o amor não tem freio O amor não dá escolha quando quer acontecer Simplesmente acontece Sinto-me tão confuso quanto você E tão apaixonado quanto ninguém G.Leone 
Canção que mata Essa canção que mata É a mesma que me faz viver A mesma que pergunta se ainda te amo - Eu amo! Por isso devo morrer A que tira o ar, infla o peito De que não sei A que insiste me fazer achar o que nunca procurei Doce música aos ouvidos Insuportável dor na alma Que reclama em ouvi-la Mas insiste em lembra-la Pra quê? Não sei Mas sempre me perguntei Lembranças suas, que devo esquecer Instinto afoito que persiste em te querer Por quê? Não sei E nunca entenderei G.Leone
Lamentos Do sol que sobe no horizonte, Vem o calor que o seu toque transmitia Dos olhos que veem o nada A chuva no fim de tarde, lágrimas de agonia Seu sorriso transparente, sincero Sonhos do tipo que procurei Sua voz, linda canção Tão simples que me encantei De um desconhecido Ao amor da sua vida Do amor sem limite À loucura, desatino Antes, noites alegres, música, poesia Agora, tristeza, dor Causa da sua partida G.Leone
Ilusão real Não sei por onde andas Só espero que te lembres de mim Minha vida está marcada Pela alegria do teu existir Simples fato de teu existir Saber que respiras o mesmo ar que eu Que vês a mesma lua que vejo Que contas as mesmas estrelas que conto Já é o maior motivo pra me manter vivo Sonhar que sonhas o mesmo sonho que eu Que vês o mesmo pôr de sol que vejo Que pensas nas mesmas coisas que penso Já basta para fazer de ti A ilusão mais real que tenho G.Leone
Amor O que eu sei sobre o amor? Intenso, isso eu sei que é Bom, ruim, confuso, esclarecedor Nada do que pensa, mas tudo o que quer Leve como uma folha soprada para um rio calmo Estranho como uma poesia linda que nada diz Forte feito um vulcão acordado Tudo o que sonhei, mas nada do que quis Lindo como o brilho dos olhos ao contemplar a imensidão Certeiro como o olhar de alguém amado Complicado, frenético, sem explicação Nada do que vi, mas tudo o quero ao lado G.Leone
Heróis Por que heróis são apenas os que matam? Os que destroem os que tiram vidas de milhões Por que herói não é o jardineiro? Por que não o poeta? Que atrai multidões Heróis são os fortes, os maus, sedentos de sangue Heróis são os que promovem violência Não os que tentam resolver sem ela Heróis trazem consigo a marca da morte Por que não trazem a alegria de viver? Heróis tentam acabar com o mal Por que não começar com o bem? Eu, você, todos nós somos heróis Heróis de verdade Não por que destruímos Mas sim, por que estamos prontos Prontos pra construir um futuro  diferente G.Leone
A cidade mais bela Contornos perfeitos Ruas, esquinas, construções, parapeitos Longe daqui Perto do meu pensamento Não são as ruas que me distraem Nem paisagens que me atraem O teu sorriso me chama O teu desejo me ama Lindo pôr do sol Faz daqui linda aquarela Tua presença a faz A cidade mais bela Patos, natureza, fauna e flora. Frio calor e tudo lá fora Realmente são se forem acompanhados Da tua alegria, da tua voz Do teu olhar, da tua maneira de trazer felicidade Lindo pôr do sol Faz daqui aquarela Tua presença a faz A cidade mais bela G.Leone
Facl Por que usar muitas palavras? Se posso dizer: Te amo Pra que comparar você com várias coisas? Você é tudo ! O cheiro da flor mais esbelta O brilho mais intenso da lua Todo o calor emanado do Sol Basta sua voz para que eu esqueça de tudo isso Eu simplesmente amo Sem que eu entenda, sem que você entenda, sem que  ninguém entenda Só preciso provar, agir fazer com que você entenda da melhor  maneira Amando ! Hoje, amanhã, depois e depois e depois... Até que a vida não me deixe mais dizer: Te amo !                                                   G.Leone 
O que eu quero Não quero palavras normais, mas dizeres que me encantem Chega de convencional, quero ser surpreendido Por mim? Talvez, por você? Quem sabe Ou talvez pela ave azul que vive aos pés do meu esconderijo Hã? Quem? Eu? Não ! Você quem sabe Quero viver de vento, de sol, de chuva De campo, de mar, de tudo Quero ser tudo o que ninguém quer ser E, não ter tudo o que todos querem ter Quero tudo ! E nada também ! Hã? Como? Não entendeu? Não? Nem eu ! Sou complexo, sem nexo, prolixo e intelectual Mas também sou simples, ingênuo, sem complicações e manual O que eu quero da vida? Viver ! Do dia? O sol ! Da noite? O  luar prateado com retoques  estelares Da chuva? Ora, a chuva mesmo ! De você? O que tem de melhor, e de pior também ! Hã? Por que? Por que a perfeição não me faria bem !  G.Leone 
Olhar Olhar que fala sem nada dizer Prende minha atenção Como se tudo se resumisse a te ver E como se nada valesse a pena Se não tivesse o luar lindo e verde dos teus olhos Que toca meu rosto Olhar que cria um novo mundo Ao encontrar meu foco Olhar que guia que amedronta Que chega ao fundo Palavras soltas que vejo unidas Em teu olhar fulminante Quando chega a partida, Partida do meu ser Não do meu coração G.Leone
Fatos de uma noite Fica sem sono, perde a cabeça Já não aguenta mais a saudade Se sente presa. Rola na cama, olhos molhados Sente uma dor, mas sem amor Ninguém ao seu lado. Fica a noite, só com a lua Olha pra ela como se fosse uma Amiga sua. E as estrelas vem consolar E dizem nomes, codinomes, Tudo pra lembrar. Passa um tempo, pega um caderno E suas palavras são de um tema, Um amor eterno. Mas que se foi, sem explicar Quando, porque Como esquecer? Mas sem se torturar? Já vem o dia, sol aquecendo E a esperança, de ser feliz Aos poucos vai perdendo. Como se vê, o que perdeu? Só há um jeito, uma maneira Quando a pessoa que você ama Diz que tudo o que viveram, pra ela já morreu . G.Leone
    Não há pra mim: ´´ Desisto `` Há sempre algo, pra descobrir Há sempre um jeito de fugir Da realidade que te cerca Se nada lhe cai bem, Procure ir mais além Quando a saudade aperta. Se sinta acompanhado, Não fique perturbado A vida quer testar aonde se pode ir Por um amor, Se o seu amor, Mesmo sem provar, ainda é capaz de resistir. Viver de sonho é isso, é mais do que Verdade, Há sempre um mundo paralelo, Pra fugir da realidade. Mesmo se não consigo, Não há pra mim: ´´ Desisto `` Assim eu amo de verdade.  G.Leone
Se soubesse explicar não seria amor Eu posso usar das palavras pra muitas coisas Mas nessa hora elas fogem, não consigo encontrar Verbo, advérbio, substantivo ou o que for Nada é suficiente para te mostrar É bom que seja assim, que eu me confunda Que perca o chão, que não saiba que caminho ou direção estou Você me pergunta sobre o que eu sinto Mas se eu soubesse explicar, não seria amor Se eu soubesse explicar não seria bom O gosto de medo, de prazer, de sentir o corpo tremer O cheiro do corpo, cabelo, boca, batom Coração pulsando forte só de te ver Loucura pura e simples, que carrego por onde for Mas seu soubesse explicar, não seria amor Sentimento indefinido Não precisa de certeza para ser Ainda assim não deixa dúvidas Não se pode esconder Fingir, tentar entender, esconder ou decifrar Isso que é mais do que posso supor Se soubesse explicar não seria amor Glaupe Rezende / Giovane Leone
O amor que eu preciso O amor que eu preciso, Não precisa ser preciso, Pode ser atrapalhado, assim meio abobalhado Indeciso e sem juízo O amor que eu preciso Só precisa ser sincero Transparente, dedicado Não precisa ser um santo Pode ser meio atrevido, assanhado O amor que eu preciso Só precisa ser assim, Eu precisar dele, ele Precisar de mim G.Leone
Palavras Procurar as palavras certas É pensar pouco para dizer o muito que quero Dizer que amo ter te conhecido Isso você já sabe Quero algo mais bonito Um presente tão bonito que ganhei Uma rosa linda que vi num jardim e apanhei Alguém que trouxe acalanto E secou meu pranto Quando chorei No meu ontem boas lembranças No meu hoje presença constante E no futuro, a pessoa com quem eu conto G.Leone
Vestígios de saudade Por que as coisas não somem do mesmo jeito que aparecem? Surgem do nada, e, por que não voltam pro nada? Por que vestígios a cada madrugada? Lembranças das minhas próprias lembranças Malditas lembranças! Pra que vestígios de uma saudade tão intensa? Vestígios de uma mente tão vazia Cheia de lembranças de tudo, de todos. Mas principalmente, lembranças concretas do seu rosto. G.Leone
Ainda estarei aqui Ouça bem, deixe que tudo aconteça Que tudo corra, que se ajeite, ou desajeite Por que não? Faço da minha vida a tua Das minhas palavras plumas para te acalentar [na solidão Fique sozinha, se quiser, mas por pouco tempo Lembre-se de que minha alma é tua E que te espero a cada lua Viva o que quiser, como quiser Eu ainda estarei aqui a cada pôr do sol Chorando ou sonhando, sorrindo ou entristecido Mas esperando por você Pra uma conversa ou um beijo Pra te ouvir, falar, compartilhar segredos Não tema, nem se amedronte Viva a vida, curta seus sonhos Mas caso dê errado, ou mesmo que dê certo Eu serei o complemento ou a mudança Tudo o que você pensar, sonhar, imaginar G.Leone